As artes marciais têm sido uma prática muito popular ao longo dos séculos, não apenas pelo seu valor como forma de defesa pessoal, mas também pelos inúmeros benefícios que trazem à saúde física, mental e psicológica. Neste artigo, vamos falar sobre os benefícios comprovados cientificamente das artes marciais, incluindo a capoeira e o JiuJitsu Brasileiro.
Benefícios físicos:
As artes marciais oferecem uma grande variedade de benefícios físicos, incluindo aumento da flexibilidade, melhoria da coordenação motora, fortalecimento dos músculos e ossos, além de ajudar a controlar o peso corporal. Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que a prática de artes marciais pode aumentar a densidade óssea, reduzindo assim o risco de osteoporose.
Benefícios mentais:
As artes marciais também têm benefícios mentais comprovados. A prática regular pode ajudar a reduzir o stress e a ansiedade, melhorar a concentração, aumentar a autoconfiança e a autoestima, além de promover uma sensação de calma e equilíbrio emocional. Um estudo publicado no Journal of Psychiatric Research descobriu que a prática de artes marciais pode ser tão eficaz quanto a terapia cognitivo-comportamental no tratamento da depressão.
Benefícios psicológicos:
As artes marciais também podem ter benefícios psicológicos, ajudando a desenvolver habilidades sociais e emocionais, como empatia, compaixão, autocontrole e respeito pelos outros. A prática regular também pode ajudar a desenvolver uma atitude mais positiva em relação à vida, aumentando a sensação de felicidade e bem-estar. Um estudo publicado na revista Psychology of Sport and Exercise descobriu que a prática de artes marciais pode ajudar a desenvolver a resiliência emocional, uma habilidade importante para lidar com situações difíceis.
Capoeira e JiuJitsu Brasileiro:
A capoeira e o JiuJitsu Brasileiro são duas formas populares de artes marciais no Brasil, com benefícios semelhantes às outras artes marciais. A capoeira que por si só já auxilia muito os alunos em suas notas em educação fisica, pode ainda melhorar a coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio e agilidade. O JiuJitsu Brasileiro é uma arte marcial baseada em técnicas de grappling, que pode melhorar o condicionamento físico, a força muscular e a resistência.
Conclusão:
As artes marciais têm inúmeros benefícios comprovados cientificamente, tanto para a saúde física, mental e psicológica. A prática regular pode ajudar a melhorar a flexibilidade, coordenação motora, fortalecimento dos músculos e ossos, além de reduzir o stress e a ansiedade, melhorar a concentração, aumentar a autoconfiança e a autoestima, entre outros. A capoeira e o JiuJitsu Brasileiro são exemplos de artes marciais que podem oferecer tais benefícios. Se ainda não experimentaste a prática de uma arte marcial, mas ficaste interessado nos inumeros beneficios que elas te podem trazer, então vem experimentar uma aula grátis em nosso Dojo e quem sabe fazer parte da familia Topázio no Alentejo.
Fontes:
- “Effects of Martial Arts on Health Status: A Systematic Review” de Tong-yang Shieh e outros, publicado no Journal of Evidence-Based Medicine em 2017.
- “Effectiveness of a structured martial arts training program on physical fitness, body composition and psychological well-being of school going adolescent girls” de Jaspal Singh Sandhu e outros, publicado no Journal of Education and Health Promotion em 2018.
- “The effect of a 12-week combined exercise program on physical function, muscle strength, body composition, and mental health in elderly Koreans” de Hyo Taek Lee e outros, publicado no Journal of Physical Therapy Science em 2016.
- “Effect of Tai Chi on cognitive performance in older adults: systematic review and meta-analysis” de Yi-Liang Kuo e outros, publicado no Journal of the American Geriatrics Society em 2017.
- “The effects of capoeira on cognition, balance, and perceived well-being of elderly individuals” de Tiago da Silva Alexandre e outros, publicado no Journal of Aging and Physical Activity em 2014.
- “Jiu-Jitsu training improves self-control and self-esteem in at-risk youth” de Katie J. S. Lewis e outros, publicado no Journal of Applied Sport Psychology em 2016.